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Ana Pérez-Quiroga, Image tanger, 2005
Projecto executado na sequência de uma estadia em Tanger entre 11 de Julho e 22 de Agosto de 2005.

A ideia principal desta residência artística foi a de trabalhar com artífices locais desenvolvendo obras que fossem um reflexo da vivência e compreensão da intensidade com que se vive nesta cidade marroquina.

Habitar Tânger é permanecer num tempo de permanente observação, fruindo o sentido estético da Medina, desvendando o interior de uma cidade, em que as cores e a geometria de azulejos e haitis (panos de parede) são de uma riqueza inigualáveis. As obras apresentadas foram baseadas numa exploração permanente destes três vectores, faiança, tecidos e naturezas-mortas. Os motivos geométricos e cromáticos da superfície rígida dos azulejos foram transferidos para o suporte sensorial e maleável do tecido, mantendo a essência cultural da funcionalidade de ambos, numa reinterpretação da sua composição plástica.
Do mesmo modo, o quotidiano de Tânger foi o motivo de uma apresentação de naturezas-mortas em que a dimensão plástica desse quotidiano foi desenvolvida a partir de matérias-primas genuínas, que na cidade constituem um ritual que entende as trocas mercantis como exercícios de sedução visual.

No Salão Olímpico, Porto de 24 de Setembro a 31 de Outubro de 2005, estarão patentes as obras: Haiti #1 a #5 e a Natureza-morta #1.
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